Após o anuncio da compra da Onlive pela Sony, que obteve também o direito a 140 patentes relacionadas com jogos nas nuvens, a OnLive terá suas portas fechadas no dia 30 de abril, segundo comunicado no site.
A venda poe um fim em uma possível revolução no mundo dos games. Fundada em meados de 2003, a OnLive arriscou o esforço em bater de frente com a mídia do vide game com sua "virtualização". A proposta era grande, poder jogar qualquer jogo sofisticado tendo apenas que instalar o cliente e ter uma boa internet. A "cloud gaming" executava em grandes servidores os jogos que eram disponibilizados na plataforma e através da internet transmitiam as imagens em alta definição para o usuário, assim como é realizado com o Netflix ou o Now! da net, a Onlive era o on demand dos games
A gama de utilizadores que a Onlive buscava podia ser muito maior que qualquer marca de video games já alcançou, visto que a plataforma se enquadrava em diversos serviços, desde o smartphone até a smart TV. Inclusive, a empresa chegou a lançar uma versão console onde bastava conectar a televisão e acessar a internet para jogar, porém toda essa facilidade ainda assim não chamou tanto a atenção do público. O maior problema para a empresa ou mesmo para a tecnologia de streaming para games é convencer um público que já se encontra acostumado com a velha forma de jogar a se adaptar a um novo mercado e pagar por isso uma mensalidade. Apenas 3 por cento dos jogadores gastavam dinheiro neste tipo de mercado, enquanto 13 por cento desses diziam realmente se interessar pelo gasto, segundo a pesquisa feita pela IDC Research.
Mesmo após dificuldades financeiras e perturbações internas, a Onlive resistiu firmemente até os últimos dias. A Sony sempre manteve uma pressão sobre a startup, e mesmo lotada de dívidas ainda assim fechou parcerias com grandes industrias para distribuir jogos, inclusive com a plataforma Steam onde desde o ano passado era possível jogar games da Steam na cloud.
OnLive e seus serviços (Foto: Reprodução Onlive) |
R.I.P. OnLive
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